sábado, 15 de fevereiro de 2014

SOBRE O FILME "A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS"

A adaptação cinematográfica do best-seller A Menina Que Roubava Livros (The Book Thief) está prestes a ser lançada, e a primeira imagem do filme acaba de ser divulgada. Nele, Sophie Nélisse, que interpreta a protagonista Liesel Meminger, aparece lendo ao lado de Ben Schnetzer – do personagem Max Vandenburg.
Na história original de Markus Zusak, pra quem não se lembra, a Morte conta a trajetória de uma garota, ladra de livros, durante a época da Alemanha nazista.
A ladra de livros Liesel Meminger (Sophie Nélisse) ao lado de Max Vandenburg (Ben Schnetzer)...
A adaptação chega aos cinemas americanos no dia 15 de novembro. No Brasil, a estreia acontece só dia 31 de janeiro (pois é…). O roteiro é assinado por Michael Petroni, de O Ritual, e a direção é de Brian Percival, de Downton Abbey.
Minha opinião sobre o filme: Ele foi um filme que mexeu comigo!Achei muito emocionante! Ele tem comédia,ação e drama...
Conta a historia de uma menina que ela se mudou para outra cidade, e neste caminho para a outra cidade o irmão dela faleceu e de repente no cemitério cai um livro do bolso do irmão...
Chegando na cidade conhece um menino chamado Ruby...
Quer saber mais sobre o filme ou o livro?Então assista ou leia porque vale muito a pena!!

sábado, 27 de julho de 2013

A CASA SONOLENTA


Era uma vez
uma casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Nessa casa
tinha uma cama,
uma cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Nessa cama
tinha uma avó,
uma vó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima dessa avó
tinha um menino,
um menino sonhando,
em cima da avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse menino
tinha um cachorro,
um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma vó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse cachorro
tinha um gato,
um gato ressonando,
em cima de im cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma vó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse gato
tinha um rato,
um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de im cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma vó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

E em cima desse rato
tinha uma pulga...

Será possível?
Uma pulga acordada,
em cimade um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de im cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma vó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Uma pulga acordada,
que picou o rato,
que assustou o gato,
que arranhou o cachorro,
que caiu sobre o menino,
que deu um susto na avó,
que quebrou a cama,
numa casa sonolenta,
onde ninguém amis estava dormindo.

Escrito por Audrey Wood
Ilustração de Don Wood

Foz do Iguaçu, 27/07/2013






sábado, 9 de março de 2013

PARLENDAS ANTIGAS





1
 

Eu fui por um caminho...
Eu também
Encontrei um passarinho...
Eu também 
Encontrei um dedo mindinho... 
Eu também
Seu-vizinho,
Eu também
Pai de todos,
Eu também
Fura-bolo,
Eu também
Cata-piolho.
Eu também...

 2



Batatinha quando nasce...
Espalha a rama pelo chão.
Menininha quando dorme...
põe a mão no coração.


3



Um,dois,feijão com arroz.
Três,quatro,feijão no prato.
Cinco,seis,chegou minha vez.
sete,oito,comer biscoito.
nove,dez,comer pastéis.

4



Rei
Capitão
Soldado
Ladrão
Menino
Menina
Macaco
Simão

5



Sola,sapato,
rei,rainha.
Onde quereis 
que eu vá dormir?
Na casa de mãe 
Aninha.

6


Hoje é domingo,
Pé de cachimbo.
Cachimbo é de barro,
Bate no jarro.
O jarro é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.

7



Amanhã é que é domingo,
Pé de cachimbo.
Galo monteiro
Pisou na areia.
Areia é fina,
Que dá no sino.
O sino é de ouro,
Que dá no besouro.
O besouro é de prata,
Que dá na barata.
A barata é valente,
Que dá no tendente.
O tendente é mofino,
Que dá no menino.
O menino é danado,
Que dá no soldado.
O soldado é valente,
Que dá na gente...

8


Eu estou fazendo papa!
Pra quem?
Pra João Manco.
Quem o mancou?
Foi a pedra.
Cadê a pedra?
Está no mato.
Cadê o mato?
o fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Tá com o Emílio.
Cadê o Emílio?
Foi buscar o milho.
Pra quem?
Pra galinha.
Cadê a galinha?
Tá pondo ovo.
Cadê o ovo?
O padre comeu.
Cadê o padre?
Foi dizer a missa.
Cadê a missa?
A missa acabou.

9




Um dia, o doce perguntou ao doce,
qual era o doce mais doce?
E o doce respondeu ao doce
que o doce mais doce
é o doce de batata-doce.

10



No morro chato
tem uma moça chata
com um tacho chato na cabeça.
Moça chata, esse tacho chato é seu?

11



Se a liga me ligasse,
eu ligava a liga.
Mas, como a liga não me liga,
eu não ligo a liga.

12



É porque a aranha arranha a jarra.
A jarra arranha a aranha;
nem a aranha arranha a jarra,
nem a jarra arranha a aranha.

13



Eu já tinha virado uma onça.
Mesmo assim, meio sonsa,
perguntei o porque daquela conversa tonta.


14



Porque um ninho de carrapatos
está cheio de carrapatinhos.
Qual o bom carrapateador
que o descarrapateará?
Um ninho de mafagafos com sete mafagafinhos,
quem os desmafagafizer, bom desmafagafazedor será.
Um ninho de mafagafos com sete mafagafinhos,
quem os desmafaguisar, bom desmafaguisador será.

15



Lá em cima do piano
tem um copo de veneno.
Quem bebeu
morreu.


16



Sol e chuva,
casamento de viúva.
Chuva e sol,
casamento de espanhol.

17



Um sapo dentro do saco.
O saco com o sapo dentro.
O sapo batendo o papo.
E o papa cheio de vento.

18



Entrou por uma porta,
saiu pela outra.
Quem quiser
que conte outra.

18 Heloisa Pietro autora:
E agora, queridos leitores?
Quem foi que inventou tanta maluquice?
Será que fui eu mesma?
Será que foram meus avós? Meus tataravós?
Aqui no Brasil, na África, na Espanha ou em Portugal?
Bem, seja lá qual for a melhor resposta,
uma coisa é certa:
Parlenda é prova de que para brincar,
basta inventar, com palavras, com carinho,
com imaginação.
E isso é coisa que toda criança,
em qualquer parte do mundo,
já nasce sabendo....

Transcrita pela Najla Awad
Foz do Iguaçu, 12/03/2013